terça-feira, 13 de maio de 2008

Sobre a falta da viva afeição que nos empurra para o objeto de nosso desejo.

Quem espera uma grande explosão pode, no final das contas, conseguir ser atingido. É o que passa por minha cabeça lúgubre por quedas passadas, pois não há mais viço, muito menos vícios, que podem me levar a satisfação de um amor qualquer, a não ser a espera.
Me sinto cheio de vontade, mas isso de nada adianta. As voltas pelo mundo irradiante são, por acaso, uma pira e nós, sem saber, queimamos até a separação.
O sexo congela e tudo foge daquele normal, que hoje não passa de uma brisa, uma viração... que sopra pra fora do corpo uma enferma negação do bom e do melhor que o amor pode lhe apresentar.

Um comentário:

Ramon Assis disse...

Sou um daqueles que sentem prazer em imaginar, sentem prazer pelo pensamento, e muitas vezes esquece da carne.

Isso me levou a uma série de reflexões, preciso pensar, até +


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